segunda-feira, 11 de maio de 2015

São Paulo é o estado que mais afasta trabalhadores por depressão laboral

10/04/2014


Assédio moral e sexual, discriminação, estresse, longas jornadas de trabalho, competitividade e ansiedade são as principais causas da doença


O Ministério da Previdência Social contabilizou, em 2013, mais de 61 mil pessoas que receberam auxílio-doença por afastamento devido à depressão. Em relação a 2012, esse número aumentou em 5,5% e o Estado de São Paulo lidera a concessão do benefício, com 18.888 casos, seguido por Minas Gerais e Rio Grande do Sul, respectivamente.

Segundo o portal Minha Vida, vários fatores podem desencadear a depressão no ambiente de trabalho, como estabelecer jornadas excessivamente longas, má chefia, assédio moral e/ou sexual, discriminação e competitividade. Todos esses elementos afetam a auto-estima e a confiança do trabalhador, prejudicando o psicológico e o rendimento do funcionário.

Dentre os sintomas da depressão no trabalho estão a alteração de humor, redução de energia e desempenho da atividade, fadiga, problemas de sono e diminuição do apetite. O site afirma que a psicoterapia pode ajudar o colaborador a lidar com os problemas no trabalho e faz um alerta: caso os sintomas depressivos durem mais do que duas semanas, talvez seja necessária ajuda psiquiátrica.

A página esclarece que a psicoterapia pode ajudar a absorver melhor o estresse e lidar com as adversidades no trabalho, afinal, esses fatores sempre existirão e um diferencial para evitar esse problema é a maneira de lidar com as adversidades. Estabelecer conversas com colegas mais experientes também pode ajudar a solucionar ou amenizar os problemas relativos à função do trabalhador.

Fonte: http://www.socblog.com.br/

sábado, 18 de abril de 2015

Brainspotting - O que é?


É uma ferramenta de apoio em terapia de tratamento de traumas, dissociação, dores físicas/ emocionais. Pode ser uma forma de diagnóstico e tratamento simultaneamente capaz de dar contenção ao paciente.

Dá ao terapeuta uma ferramenta para que possa localizar, enfocar, processar e liberar as experiências e sintomas que normalmente estão fora do alcance da mente consciente e de sua capacidade cognitiva e linguística. Funciona com acesso aos sistemas autônomos e límbicos do sistema nervoso central, no mais profundo do cérebro.

O Brainspotting se conecta e emprega a capacidade inata do corpo de se auto-escanear, permitindo o processamento e liberação de sistemas em estado de homeostase mal adaptativos.

É um instrumento terapêutico a nível fisiológico que pode ser integrado a uma grande variedade de modalidades de cura, incluindo abordagens tanto psicológicas quanto somáticas de tratamento. Brainspotting pode ser útil como complemento a várias terapias baseadas no corpo, tais como trabalho corporal avançado, quiropraxia, acupuntura, terapias somáticas, fisioterapia, enfermagem, medicina e outras abordagens especializadas em cura física. É um recurso valioso no tratamento de uma grande variedade de temas e sintomas médicos, físicos e psico-emocionais que desafiam os profissionais da saúde.

É também um instrumento neurobiológico que oferece a possibilidade de acessar, diagnosticar e tratar uma variedade de condições somáticas e/ou de base emocional. Pode ser instrumento efetivo e eficiente no tratamento de:

  • Trauma físico e emocional 
  • Recuperação de traumas decorrentes de acidentes 
  • Traumas resultantes de intervenções e tratamentos médicos 
  • Doenças físicas relacionadas com estresse e trauma 
  • Problemas de desempenho, inclusive disfunção sexual 
  • Fibromialgia e outras condições de dor crônica 
  • Dependência química e adições 
  • Problemas de percepção 
  • TDA e TDAH 
  • Gagueira 
  • Doenças ambientais e Síndrome de Fadiga Crônica 
  • Fobias 
  • Asma 
  • Preparação e recuperação de intervenções cirúrgicas 
  • Trauma de guerra e catástrofe natural 
  • Problemas de raiva e fúria 
  • Pânico e ansiedade 
  • Manejo de doenças graves

O brainspot é um ponto específico do cérebro, posição ocular que está relacionado à ativação energética/emocional de um tema dentro do cérebro que possui uma carga traumática ou emocional. Localizado através da posição ocular, emparelhado com respostas reflexas que se experimentam internamente ou se observam externamente, o Brainspot é, na verdade, um subsistema fisiológico que segura a experiência emocional em forma de memória. Quando estimulado, o cérebro, por reflexo, sinaliza ao terapeuta que uma área significativa foi localizada e isso normalmente acontece fora da consciência do cliente (expressões faciais reflexas são indicadores poderosos de brainspots ou pontos cerebrais).

Quando surge esta resposta reflexa à experiência somato-sensoria do trauma, ou problema emocional ou somático é uma indicação que o brainspot foi localizado e ativado. Então este pode ser acessado e estimulado mantendo a posição do olho do cliente enquanto este se focaliza na experiência somato-sensoria do sintoma ou problema que se está trabalhando na terapia. A manutenção desta posição ocular ou brainspot dentro do foco de atenção do “sentido corporal” sobre determinado tema ou trauma estimula um processo profundamente integrador e curativo dentro do cérebro, que resulta num descondicionamento de respostas emocionais e fisiológicas mal-adaptivas que foram condicionadas anteriormente.

Brainspotting parece estimular, focalizar e ativar a capacidade inerente do corpo de se curar a si mesmo dos seus traumas.

Às vezes, quando parece que um ponto tenha alcançado o nível de perturbação igual a zero, rompe-se a novos estratos ainda mais profundos no cérebro. O centro reflexo se encontra no cérebro profundo, inconsciente, corporal. Está tão fora de nossa experiência consciente como a respiração, a circulação e a digestão. O Brainspotting desarma o trauma, o sintoma, a perturbação somática e as crenças disfuncionais no nível do centro reflexo.

Qualquer acontecimento da vida que causa perturbação física ou emocional onde a pessoa sente uma forte sensação de estar sobrecarregado além das suas forças, impotência ou presa, pode-se transformar em uma experiência traumática. Existe um crescente reconhecimento nas profissões de ajuda que as experiências dolorosas físicas ou emocionais, a dor aguda e a crônica, uma doença física grave, intervenções médicas delicadas, a agitação social, desastres ambientais, assim como muitos outros eventos problemáticos da vida, contribuem para o desenvolvimento do reservatório substancial de experiências traumáticas. Esse trauma é contido no corpo.

Na maioria dos casos, o indivíduo traumatizado não tem a oportunidade nem o apoio necessários para processar adequadamente e integrar esses acontecimentos traumáticos da vida. A experiência traumática então passa a formar parte desse “reservatório de trauma” do indivíduo. O corpo e a psique não conseguem evitar ser afetados pelos aspectos físicos, energéticos e emocionais derivados dessa carga acumulada de trauma. Estas experiências traumáticas da vida sejam físicas sejam emocionais, são fatores significativos e freqüentes contribuindo ao desenvolvimento e/ou a manutenção da maioria dos sintomas e problemas encontrados no cuidado médico.

quarta-feira, 11 de março de 2015

COMO GERENCIAR E REDUZIR O STRESS NO TRABALHO.

COMO GERENCIAR E REDUZIR O STRESS NO TRABALHO.

Muitas vezes o stress para profissionais está relacionado ao quanto as atividades podem exigir tempo, capacidade criativa e atenção. No entanto, se você se sente constantemente estressado no trabalho, isso pode reduzir seu nível de satisfação e diminuir seu grau de produtividade, gerando ainda mais stress. Veja abaixo algumas dicas que vão te ajudar a gerenciar e reduzir os níveis de stress no trabalho.

Faça listas de atividades


Através da organização e priorização de atividades, diária ou semanalmente, você cria pequenos desafios que parecem menos intimidadores e mais realizáveis. Dar foco às prioridades permite que você faça claras progressões no seu trabalho, sem desperdiçar seu tempo.

Diga “não” quando necessário

É importante que você também gerencie as expectativas das pessoas que trabalham contigo e não assuma compromissos que não conseguirá cumprir. Aprender a dizer “agora não dá”, ajudará a reduzir a pressão que você faz em si próprio. A tarefa irá para a sua lista de atividades obedecendo a ordem de prioridades, mas é importante que você se lembre que não pode fazer tudo ao mesmo tempo.

Organize sua mesa de trabalho

Certifique-se de limpar e organizar sua mesa. O simples fato de arrumar sua mesa pode limpar sua mente e aumentar seu foco.
Converse com seus colegas
Se você estiver se sentindo estressado, é importante conversar com seus colegas sobre isso. Eles podem oferecer dicas de como lidar com seu stress e, talvez, podem ajudá-lo a diminuir o seu volume de trabalho.

Tire um intervalo

Tirar um intervalo pode oferecer uma nova perspectiva e reduzir seu nível de stress. Certifique-se de levantar da sua mesa com certa freqüência durante o dia e, mais importante, certifique-se de sair do escritório para tomar um ar fresco. Isso renovará suas energias e seu foco, bem como reduzir sua ansiedade.

Faça exercícios físicos

Fazer atividades físicas antes ou depois do trabalho pode aliviar o stress, pois melhora seu estado de espírito. A prática de exercícios físicos produz endorfinas, as quais afetam diretamente seus níveis de felicidade, bem como seu sono, promovendo, portanto, melhores perspectivas e resultados no trabalho.

Sociabilize

É fundamental que você tenha uma vida social fora do trabalho, desligando-se completamente das rotinas e do ambiente profissional. Organizar eventos sociais com seus amigos e/ou colegas de trabalho fora do escritório gera um meio aonde não é preciso pensar em trabalho no qual você pode relaxar e descontrair.

O gerenciamento do stress está relacionado ao equilíbrio perfeito entre trabalho e vida social. Uma semana de trabalho no Brasil possui entre 40 e 44 horas, portanto, é essencial que você trabalhe em cima das dicas anteriores para ajudar a controlar seu stress. O seguimento dessas dicas irá ajudá-lo a reduzir seu nível de stress, bem como a encontrar o sonhado equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Doença ocupacional: sim, ela existe

Doença ocupacional: sim, ela existe

Fonte: www.negociofeminino.com.br/



Problemas de pele, dores musculares e até mesmo câncer são problemas causadas em função de atividades profissionais. Quem trabalha sabe bem como isso funciona. Ou já passou por isso, ou, certamente já teve algum colega ou amigo que precisou se afastar por algum problema de saúde. Prazer, isso se chama doença ocupacional.

Afinal que bicho é esse?

A Doença Ocupacional é toda aquela doença que causa alguma alteração na saúde do trabalhador. Isso pode ocorrer em qualquer área e em qualquer tipo de serviço, desde as tarefas mais simples, até as mais complexas. Ela sempre está relacionada ao tipo de atividade desenvolvida, como o câncer que se desenvolve em trabalhadores de minas de metais ou carvão.

Há diversos tipos de doenças ocupacionais. Porém, as mais comuns são aquelas relacionadas ao sistema respiratório e as de pele, como: Asbestose, câncer de pele ocupacional, silicose, dermatite de contato e muitas outras. Sem contar aquela velha é conhecida Dort/Ler, ou o chamado esforço repetitivo. Essa, tem uma forte influência em ambientes corporativos, em especial, aos colaboradores que passam horas no computador. Agora te reconheceu, não é mesmo? Nesses casos, a ginástica laboral é uma forte amiga.

Confira algumas doenças ocupacionais frequentes:

Asma Ocupacional: É uma forma de asma, portanto, causa o mesmo mal estar, obstruindo as vias respiratórias, porém, com caráter reversível. É normalmente causada pela inalação acidental de substâncias alérgicas, como: linho, poeiras diversas, madeira, couro, borracha, entre outros. O quadro geral é o de uma asma brônquica, cujos sintomas são os mesmos como chiado no peito, falta de ar, tosse, aperto no peito e ainda espirros e olhos lacrimejando. A vantagem é que a maioria deles desaparece quando o trabalhador deixa de ter contato com as substâncias nocivas, especialmente depois de um período prolongado como férias ou finais de semana prolongados.

DORT/LER: (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho / Lesão por Esforço Repetitivo) São processos dolorosos decorrentes de relações de trabalho referentes às praticas do mundo moderno, ou seja, de atividades que exijam o esforço repetitivo, sejam elas de movimentos, posturas, sobrecarga mental e outras. Pode ocorrer tanto em mulheres quanto em homens, e em casos mais graves pode evoluir para a incapacidade total ou parcial, gerando a aposentadoria por invalidez.

PAIR: (Perda Auditiva Induzida por Ruído) É uma doença que acarreta a diminuição na capacidade auditiva, decorrente exposição regular a níveis elevados de barulho. Além da perda da audição, o trabalhador ainda perde importantes índices de qualidade de vida, causando irritabilidade, ansiedade, isolamento e ainda aumento da pressão arterial.
http://www.negociofeminino.com.br/


domingo, 9 de novembro de 2014

Mortes na Arena Corinthians - A Segurança do Trabalho foi deixada de lado

Sequencia de mortes - Mais um trabalhador perde a vida em estádio da Copa

Revista Proteção - Maio/2014
O operário Fábio Hamilton da Cruz, de 23 anos, morreu após cair de uma altura de pelo menos 8 metros, enquanto realizava montagem das arquibancadas provisórias da Arena Corinthians, em São Paulo/SP. O acidente ocorreu em 29 de março, 4 meses após outros 2 outros trabalhadores perderem a vida no mesmo canteiro de obras.
Cruz era funcionário da WDS Engenharia que prestava serviço para a Ambev – companhia que custeou a construção das arquibancadas provisórias.
Em 31 de março, a montagem das estruturas foi interditada por auditores fiscais do TEM. Eles constataram a necessidade de medidas de segurança para os trabalhadores no local.
“Consideramos os procedimentos e os sistemas não tão adequados. Inclusive em relação aos EPIs”
Auditor Fiscal da SRTE / SP – Noé Dias Azevedo
Embora os trabalhadores dispusessem de cintos de segurança para o trabalho em altura, por exemplo, a distribuição dos cabos-guia não era satisfatória, limitando a mobilidade dos operários que instalavam placas de madeira nas arquibancadas.
O MPT publicou, no início de abril, nota esclarecendo que acompanha todas as etapas da construção do estádio, ressaltando que encontraram em andamento quatro inquéritos civis públicos instaurados em decorrência das irregularidades trabalhistas constatadas no canteiro de obras.
“Desde o início da construção até a presente data, foram realizadas várias inspeções pelos procuradores do trabalho e técnicos em segurança do trabalho do MPT, que tomaram medidas urgentes, inclusive solicitando órgãos competentes o imediato embargo das obras até prova de adequação do ambiente às normas de segurança”, informou o texto.
As obras nas arquibancadas foram liberadas após a adoção das medidas determinadas pelo TEM. Para a superintendência da SRTE/SP, Luiz Antônio Medeiros, o acidente poderia ter sido evitado com a adoção de medidas de proteção coletiva.
“Não basta adotar EPI, tem que ter proteção coletiva. Foi isso que exigimos no Itaquerão. Agora a empresa instalou redes de proteção, plataformas móveis embaixo das arquibancadas – que se encontram há 13 ou 15 metros de altura”, disse Medeiros.
Além destas adequações, a Fast Engenharia ampliou o comprimento dos cabos longitudinais e se comprometeu em manter um técnico de segurança por andar – até o término das arquibancadas- para acompanhar os trabalhos.
Por meio de nota oficial, a empresa afirmou que, desde o início da construção como em todas as suas obras, possui sistemas de proteção coletiva e individual que cumprem as regulamentações vigentes e que as soluções requisitadas e implantadas devem-se à abertura total da empresa em colaborar com a SRTE.
Até o final desta edição, as causas do acidente não foram confirmadas.
O auditor fiscal Noé Dias Azevedo citou que a investigação a respeito vem sendo conduzida com base nos requisitos da NR 35 (Trabalho em Altura). Portanto são verificados pontos como capacitação do funcionário, análises de riscos, procedimentos, exame médico atestando que o operário estava apto para trabalho em altura.
“É um trabalho de alto risco, então você precisa ter uma permissão especial do médico” reforçou Azevedo.
Segundo relato de familiares, Fábio Hamilton da Cruz não possuía o treinamento adequado para as atividades que desenvolvia.
Leia a reportagem completa na revista Proteção de maio/2014

sábado, 23 de agosto de 2014

Planejamento e Seleção de Ancoragens: o que fazer e o que não fazer

Planejamento e Seleção de Ancoragens: o que fazer e o que não fazer

Texto adaptado por: Marcos Amazonas, Gerente Técnico em Trabalho em Altura e Mayra Villaboim, Gerente de Produtos Trabalho em Altura – Honeywell Produtos de Segurança. 

Uma das maiores responsabilidades ao projetar um sistema de segurança individual é a seleção cuidadosa dos dispositivosde ancoragem adequados e o local para sua instalação. Esta responsabilidade incorpora o estudo e a compreensão do planejamento, da seleção e dos critérios de treinamento aplicáveis. Este artigo trata de alguns pontos sobre “o que fazer e o que não fazer” envolvidos nestes critérios.
   
Planejamento e seleção_1
 A importância das ancoragens
Ancoragens planejadas e selecionadas com cuidado são fatores críticos para a proteção e segurança do trabalhador. Se ocorrer uma queda, a vida do trabalhador dependerá da resistência da ancoragem.
Ancoragens selecionadas corretamente são fatores de redução de pagamentos de seguro,  de garantia do  cumprimento da legislação e de contribuição para registros de segurança que demonstram ao cliente que sua empresa atua com responsabilidade, profissionalismo e confiabilidade.
Para uma melhor identificação das partes do sistema é importante fazer distinção entre a própria ancoragem e o dispositivo de ancoragem. Uma ancoragem é tida como a estrutura em si, por exemplo, uma viga metálica em “I” ou uma coluna de concreto, ao passo que um trole ou uma cinta de ancoragem, passada em volta desta viga de forma a permitir fixação do EPI é denominada de dispositivo de ancoragem. Também existe o ponto de ancoragem que é o local do dispositivo onde é efetivamente conectado o EPI.
Na NR 35, item 35.5.4, existem alguns passos que devem ser seguidos com relação à ancoragem/dispositivos de ancoragem:
a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;
b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.

Muitas variáveis
Cada projeto, ambiente ou situação operacional possui características distintas que devem ser avaliadas no planejamento das ancoragens. Sendo assim, não basta seguir um protocolo na escolha de ancoragens, embora o guia abaixo possa nortear o usuário em seu processo de seleção.

 O que fazer...
• Compreender que uma proteção total contra quedas é somente tão boa quanto seu elo mais fraco. O melhor cinturão com o melhor talabarte ou travaqueda não conseguirá reter uma queda se forem selecionadas ancoragens ou dispositivos de ancoragem inadequados.
• Envolver todos os profissionais que atuam no processo de planejamento e em projetos, inclusive o responsável pela segurança, o engenheiro legalmente habilitado, projetista, o contratante, a contratada e principalmente os trabalhadores que realmente irão utilizar a ancoragem.
•  Saber que existem muitas maneiras de se estabelecer ancoragens para a mesma tarefa. Avaliar sempre as diferentes opções para garantir segurança máxima ao trabalhador.
• Selecionar uma ancoragem/dispositivo de ancoragem que atenda um fator de segurança conforme estabelecido pelo profissional legalmemte habilitado com relação ao impacto máximo que deve ser recebido pelo trabalhador (6kN) ou menor conforme o sistema (as normas técnicas de produto pedem por fatores de segurança que variem entre 2 a 3 vezes o valor da carga recebida).
•  Considerar o número de trabalhadores a serem protegidos e quais serão os pontos de ancoragem previstos no projeto.
•  Selecionar uma ancoragem que limite a queda do trabalhador à distância mais curta possível, respeitando o impacto abaixo de 6kN a ser recebido pelo trabalhador.
 •Selecionar um ponto de ancoragem verticalmente acima da cabeça, sempre que possível, para evitar os riscos de uma queda em pêndulo.
 •Lembrar que a inclusãode um talabarte com absorvedor    de impacto ou outro dispositivo que absorva o impacto da queda para dentro do limite aceitável de 6kN.
•  Prever sempre o modo de efetuar um resgate com base na ancoragem selecionada.
• Familiarizar-se com os vários tipos de dispositivos de ancoragem existentes no mercado. Alguns exemplos são linha de vida horizontal flexível, linha de vida rígida, trole para viga, parafusos olhal, cinta de amarração, linha de vida vertical, tripé e monopé. Escolher o equipamento compatível para uso   dentro de um sistema.
• Perceber que, às vezes, é preciso criar soluções específicas. Trabalhar com fabricantes de sistemas pessoais de proteção de queda para encontrar a melhor combinação de dispositivos para as necessidades específicas. Profissionais do ramo, órgãos de regulamentação e consultores também poderão ter as respostas procuradas.
• Manter-se informado sobre novos e melhores métodos de ancoragem. Produtos com novas tecnologias são continuamente lançados no mercado.

 Planejamento e seleção_2
O que não fazer...
•  Não selecionar ancoragens que após eventual queda, levem o usuário a chocar-se com o solo ou estrutura, ou seja onde a ZLQ (Zona Livre de Queda) existente seja menor do que a distância necessária para a retenção de queda pelo EPI a ser utilizado.
•  Não colocar ancoragens onde objetos pontiagudos ou cantos ásperos venham a causar desgaste excessivo aequipamentos como linhas de vida ou talabartes.
•  Não colocar ancoragens ondeequipamentos têxteis possam entrar em contato com altas temperaturas ou substâncias químicas que possam afetar sua performance.
•  Não criar ou improvisar ancoragens sem antes determinar se elas podem comprometer a integridade da estrutura. Um profissional legalmente habilitado deverá estar sempre envolvido no processo decisório.
•  Não usar ancoragens que gerem carga sobre o fecho ou a trava de um conector.
•  Não usar ancoragens que não permitam que o fecho de um conector seja impedido de fechar -se por completo.
•  Nunca unir vários talabartes de segurança para alcançar a ancoragem.
•  Não entrelace um talabarte em torno de uma viga a menos que o mesmo tenha sido projetado para este uso.
• Não permitir que o trabalhador identifique as ancoragens por conta própria sem o treinamento adequado. Trabalhadores não treinados estão sujeitos a selecionarem ancoragens inseguras e ineficazes.

Escolher e inspecionar as ancoragens com cuidado 
Ao projetar um sistema pessoal de proteção de queda, você descobrirá rapidamente que as ancoragens são as únicas variáveis desconhecidas. Usando toda a assistência profissional disponível é importante analisar de perto  e selecionar a combinação adequada destas ancoragens.
É igualmente importante treinar bem os empregados quanto ao uso correto do equipamento a fim de garantir sua segurança. A avaliação, seleção e treinamentos consistentes são fatores-chave para obtenção de máxima segurança, produtividade e economia operacional.
Verifique a integridade das ancoragens através de inspeções visuais e manuais prévias, identificando peças soltas, deformações, desgastes, rebarbas e arestas cortantes que podem comprometer a segurança do usuário. Siga as instruções de profissionais habilitados e dos fabricantes de dispositivos de ancoragem.

Em caso de dúvidas, consulte profissionais, inclusive a equipe técnica da Honeywell, para obter uma solução que ajude a executar seu projeto de modo seguro, produtivo e lucrativo. 


 Para maiores informações entre em contato com a Honeywell através do 0800 8881114, pelo email: HSPMarketing.br@honeywell.com ou visite o website www.honeywellsafety.com/br.  

Fonte: Originalmente publicado por www.honeywellsafety.com/br.  

Segurança em Altura: entrevista detalha mais informações sobre equipamentos e normas brasileiras

Segurança em Altura: entrevista detalha mais informações sobre equipamentos e normas brasileiras

Segurança em Altura entrevistaO tema "Segurança no Trabalho" tem sido alvo de grande atenção no Brasil e no mundo, não somente por parte das empresas, mas também dos próprios trabalhadores. Nos últimos meses, acompanhamos de perto uma série de incidentes e acidentes durante as obras da Copa do Mundo de 2014 e de infraestrutura, entre eles, alguns fatais relacionados a trabalhos em altura. Estas notícias, que acabam ganhando grande repercussão nacional e internacional, nos alertam e conscientizam a respeito do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), de forma a mitigar os riscos inerentes a muitos ambientes de trabalho. Notícias deste teor são de fato chocantes, mas acabam por reforçar ainda mais a importância do uso correto de equipamentos de segurança, não apenas para prevenir um acidente, mas para proteger a vida.

 Especialmente quando o tema é Trabalho em Altura, não há chances para falhas! Veja artigo referente ao assunto clicando aqui.

Por isso é importante que os gestores de segurança estejam sempre atentos às exigências das normas e regulamentações vigentes, como por exemplo, a Norma Regulamentadora - NR 35 (Trabalho em Altura), de forma a criar e garantir um ambiente de trabalho mais seguro.
 Para entender uma pouco mais a respeito de equipamentos de segurança em altura e as normas brasileiras vigentes, acompanhe a entrevista de Marcos Amazonas, Coordenador da Comissão de Estudos da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT/CB32 e Especialista Técnico em Trabalho em Altura na empresa Honeywell Produtos de Segurança para a TV Seg.
 Assista aqui esta entrevista rica em conteúdo que trata de sistemas e equipamentos de segurança para Trabalhos em Altura além de normas técnicas, regulamentos e outros temas atuais, como segurança em projetos que também vem ganhando muita expressividade no mercado local.

Amazonas na TV Seg 
Entenda como a Honeywell pode ajudar você e a sua empresa a construir uma Cultura de Segurança embasando compromisso das pessoas e na liderança com idéias.

Matéria originalmente da fonte: http://www.honeywellsafety.com/